História

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A Quinta dos Leões é um exemplo arquitetónico de típico assento rural de meados do Séc. XVII, declarado pela Direção-Geral do Turismo de Relevante Valor Arquitetónico.

Este assento rural foi pertença, até ao séc. XVII, da Baliagem da Ordem do Hospital. Através de documento existente no Arquivo Pessoal da Família Oliveira Reina, datado de 1661, é possível identificar esta propriedade como o “meio casal de cima chamado de Costoyas”. Aí comprova-se que o primeiro contrato de emprazamento foi efectuado com André António Costoyas, Alferes de Ordenanças da vila de Custóias e em seguida com a sua filha Simoa da Conceição e do seu marido o Alferes Manuel de Oliveira.

Prazo de 1873 menciona ainda a “Casa da Torre” edifício de habitação que foi adicionada à estrutura da casa de habitação original.

Inaugurava-se assim, nesta casa, a geração dos Oliveiras e uma longa linhagem de militares e sacerdotes o mais famoso dos quais viria a ser o Major António de Oliveira (1787-1865). O filho nomeado pelo Major, para lhe suceder nos destinos da Casa, acabaria por permanecer solteiro e sem filhos, deste modo acabaria mais tarde por nomear em testamento o seu sobrinho António de Oliveira Ramalho. A sua filha mais velha Emília viria a casar em 1913 com Manuel da Silva Reina Júnior inaugurando assim a geração atual dos Oliveira Reina.

Os velhos leões em faiança oitocentista, sobranceiros ao portão principal, inspiraram a alcunha que os habitantes de Custóias dão à propriedade – a “Casa dos Leões”.

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